A Polícia
Civil vai ouvir, na quinta-feira (26), o piloto da moto aquática, Tiago
Carvalho Versoza, que virou na Lagoa
do Portinho, em Parnaíba, matando afogada a jovem Maria Luiza, de 21 anos. Além
dela, uma outra jovem estava na garupa e se salvou após ser resgatada por um
banhista. O acidente aconteceu no dia 15 de setembro, no começo da noite.
O Cidadeverde.com conseguiu
falar com o advogado do piloto, Daniel Nogueira. Segundo ele, Tiago alega que o
acidente foi uma fatalidade. O vento forte teria sido a causa de a moto
aquática ter virado.
“Ele já
esteve na Marinha e na Polícia Civil. O depoimento está marcado para
quinta-feira. Ele diz que foi uma fatalidade. Que foi andar e um vento forte
derrubou o jet ski e os três caíram”, declarou.
O advogado
disse ainda que o piloto era habilitado e que prestou ajuda à família da
vítima. “Ele deu apoio e ajudou nas despesas do enterro”, disse.
Segundo o
delegado Igor Gadelha, que investiga o caso, está sendo apurado se o piloto
fazia manobras radicais; se é habilitado e se estava usando os equipamentos de
segurança.
“Vamos
verificar se ele estava usando equipamento de segurança, ouvir testemunhas e se
estava fazendo manobras perigosas”, afirmou o delegado, ressaltando que Tiago
poderá responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
A
Capitania dos Portos do Piauí abriu inquérito administrativo para apurar as
causas do acidente. Para conduzir a moto aquática é necessário um CHA
(Carteira de Habilitação de Arrais) amador na categoria de motonauta. O
inquérito da CPPI tem prazo inicial de conclusão de 90 dias e entre as
penalidades previstas estão multa, suspensão ou cancelamento para conduzir
embarcações.
Segundo
informações apuradas no dia do acidente, apenas Tiago usava colete. Ele fugiu
do local após sair da água.
Com informações
Hérlon
Moraes e Yala Sena
redacao@cidadeverde.com
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