O pastor evangélico Roberval Cerejo e a viúva Rosa Santana foram presos.
IMPERATRIZ – Como parte da operação denominada Falso Profeta, policiais da Delegacia de Homicídios de Proteção a Pessoa (DHPP), em Imperatriz, prenderam, na manhã desta sexta-feira (6), o pastor da Igreja Batista Vila Redenção Roberval Cerejo, 45 anos, como principal suspeito de ter matado a facada o professor Raimundo da Conceição Silva no dia 31 de dezembro, no bairro Vila Lobão. Com ele, foi presa a viúva do professor Raimundo, Rosa Santana da Silva, 35 anos.
A prisão do casal se deu em cumprimento a dois Mandados de Prisão Temporária (30 dias), expedidos pela Justiça.
O delegado Jean Gustavo Augarbos, que investiga o crime, disse que o pastor evangélico Roberval e Rosa mantinham um relacionamento extraconjugal, situação que seria uma das motivações do homicídio. Há, ainda, outra vertente que está sendo investigada, mas falta definir a participação de Rosa no crime.
Para chegar a autoria do crime, o delegado recorreu a testemunhas e imagens de câmeras de segurança da área onde aconteceu o assassinato. Preso, Roberval se negou a falar, enquanto que Rosa admitiu o relacionamento extraconjugal, segundo o delegado.
“Desde o início a gente já imaginava que seria a pessoa próxima ao Raimundo, que teria feito isso (o crime), por que as imagens que a gente tinha, a princípio, era do carro (da vítima) entrando numa rua sem saída e não é possível ver nenhuma pessoa adentrando naquela rua depois”, disse o delegado, acrescentando que não foram encontrados sinais de arrombamento no carro da vítima. Essa situação reforçou a tese de que o autor do crime já estava no veículo com o professor e era uma pessoa muito conhecida dele.
“Ao final da rua existe um matagal, uma espécie de brejo, então passamos a procurar imagens numa rua que fica atrás desse matagal e em uma das imagens é possível ver uma pessoa saindo desse matagal, com camisa preta, listas brancas. Uma pessoa totalmente atordoada, sobe e desce, leva as mãos em uma poça de lama e depois segue em frente”, destacou o delegado que ao chamar alguns familiares para reconhecer as imagens e “de pronto aquelas pessoas já afirmaram que aquela pessoa era o pastor Roberval”.
Possíveis motivações do crime
Para o delegado a motivação do assassinato, ainda, está sendo definida, mas há a possibilidade de que o crime tenha sido em represália ao professor, que teria ameaçado contar sobre o caso extraconjugal as lideranças da Igreja. A outra situação é de que havia um seguro de vida em nome do professor que Rosa seria beneficiária.
O delegado destacou que tomou conhecimento de que o pastor teria confidenciado que matou Raimundo em razão da ameaça de exposição do caso extraconjugal que já durava seis meses.
Após a prisão, o casal foi levado para o complexo da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), para ser ouvido, e se reservou a não prestar depoimento
FONTE IMIRANTE IMPERATRIZ
O pastor evangélico Roberval Cerejo e Rosa Santana foram presos na manhã desta sexta-feira (6). - Foto: Divulgação/ Polícia Civil |
IMPERATRIZ – Como parte da operação denominada Falso Profeta, policiais da Delegacia de Homicídios de Proteção a Pessoa (DHPP), em Imperatriz, prenderam, na manhã desta sexta-feira (6), o pastor da Igreja Batista Vila Redenção Roberval Cerejo, 45 anos, como principal suspeito de ter matado a facada o professor Raimundo da Conceição Silva no dia 31 de dezembro, no bairro Vila Lobão. Com ele, foi presa a viúva do professor Raimundo, Rosa Santana da Silva, 35 anos.
A prisão do casal se deu em cumprimento a dois Mandados de Prisão Temporária (30 dias), expedidos pela Justiça.
O delegado Jean Gustavo Augarbos, que investiga o crime, disse que o pastor evangélico Roberval e Rosa mantinham um relacionamento extraconjugal, situação que seria uma das motivações do homicídio. Há, ainda, outra vertente que está sendo investigada, mas falta definir a participação de Rosa no crime.
Para chegar a autoria do crime, o delegado recorreu a testemunhas e imagens de câmeras de segurança da área onde aconteceu o assassinato. Preso, Roberval se negou a falar, enquanto que Rosa admitiu o relacionamento extraconjugal, segundo o delegado.
“Desde o início a gente já imaginava que seria a pessoa próxima ao Raimundo, que teria feito isso (o crime), por que as imagens que a gente tinha, a princípio, era do carro (da vítima) entrando numa rua sem saída e não é possível ver nenhuma pessoa adentrando naquela rua depois”, disse o delegado, acrescentando que não foram encontrados sinais de arrombamento no carro da vítima. Essa situação reforçou a tese de que o autor do crime já estava no veículo com o professor e era uma pessoa muito conhecida dele.
“Ao final da rua existe um matagal, uma espécie de brejo, então passamos a procurar imagens numa rua que fica atrás desse matagal e em uma das imagens é possível ver uma pessoa saindo desse matagal, com camisa preta, listas brancas. Uma pessoa totalmente atordoada, sobe e desce, leva as mãos em uma poça de lama e depois segue em frente”, destacou o delegado que ao chamar alguns familiares para reconhecer as imagens e “de pronto aquelas pessoas já afirmaram que aquela pessoa era o pastor Roberval”.
Possíveis motivações do crime
Para o delegado a motivação do assassinato, ainda, está sendo definida, mas há a possibilidade de que o crime tenha sido em represália ao professor, que teria ameaçado contar sobre o caso extraconjugal as lideranças da Igreja. A outra situação é de que havia um seguro de vida em nome do professor que Rosa seria beneficiária.
O delegado destacou que tomou conhecimento de que o pastor teria confidenciado que matou Raimundo em razão da ameaça de exposição do caso extraconjugal que já durava seis meses.
Após a prisão, o casal foi levado para o complexo da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), para ser ouvido, e se reservou a não prestar depoimento
FONTE IMIRANTE IMPERATRIZ
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